Jogo da Trilha






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China: preparada para vencer



Por: Rose Novaes.

Impulsionada por uma economia que cresce cerca de 10% ao ano, a China investiu bilhões para realizar as olimpíadas e mostrar um país moderno, com novas idéias.
Para preservar a condição de potência emergente e, sobretudo, o reconhecimento do desenvolvimento de uma nação que a despeito de toda a sua grandeza histórica, permanecia invisível antes da guinada econômica há trinta anos. Este país se ajustou ao mundo globalizado, abriu à economia para a entrada do capital internacional, como também aumentou os investimentos na área de educação.
Na China as escolas regulares adotam o sistema de nove anos de estudo obrigatório em período integral, acolheu um método pedagógico focado na criatividade, enfatiza a relação entre a vida do aluno e o desenvolvimento de uma sociedade moderna, da ciência e da tecnologia.
Sua porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto), aplicada à educação cresceu, assim como se multiplicou a oferta de vagas. Ou seja, a China tem investido fortemente para qualificar sua população nos últimos anos, aliado a uma enorme e disciplinada força de trabalho. E corre frequentemente em busca do tempo perdido.
Enquanto no Brasil, o excesso de burocracia, no tocante aos investimentos em políticas públicas, a conservação de uma cultura que abomina competitividade e que valoriza mais o esforço são entraves graves ao desenvolvimento, e o afasta do ranque das principais potências mundiais. O resultado destas poderosas combinações só poderia resultar a pífia 23ª colocação na recente olimpíada. E o mais agravante deixando-se vencer por países como Jamaica, Quênia e Etiópia.
Assim, a participação do Brasil nos jogos de Pequim 2008, resultou na perigosa equação: Faltaram conquistas. Ressaltando as individuais (Maurren Maggi e César Ciello). Sobraram decepções na ginástica, vôlei, basquete, judô...