Diante do não aprender...


O Brasil possui atualmente cerca de 3 milhões de crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência. No entanto, ao ingressarem no sistema educativo tradicional, regular as crianças com dificuldade de aprendizagem, vivenciam interações que reforçam uma postura de passividade diante de sua realidade e de seu meio ambiente, sendo submetidas a um paradigma educacional no qual elas continuam a ser o objeto, e não o sujeito de seus próprios processos. Esse paradigma ao contrário de educar para a independência e para a autonomia, reforça esquemas de dependência e submissão.
Em virtude de suas dificuldades de aprendizagem, é necessário oferecer-lhes um ambiente de aprendizagem que os ajude a abandonar a postura passiva de receptores do conhecimento. Para tanto, é preciso intregá-las a um ambiente onde sejam valorizadas e estimuladas as suas criatividades, possibilitando-lhes uma maior integração com as pessoas com o meio em que vivem, partindo não das suas dificuldades, mas enfatizando o potencial de desenvolvimento de cada um.
Quanto ao professor, este precisa usar com eficiência em seu trabalho conhecimentos que privilegie a imaginação, a curiosidade, e a produtividade de seus alunos.
Segundo CALVINO 1990, hoje, em geral a escola nega ao aluno a originalidade, a autenticidade no agir, no pensar, o desejo de explorar e conhecer o novo, o difícil... não acompanha os avanços da tecnologia e se apóia do ensino livresco.