O desaparecimento da infância



Adicionar imagemAs crianças até o século XVII eram vistas como miniatura do adulto. O sentimento de infância não existia. Os poucos colégios que havia estavam reservado a um pequeno número de freqüentadores (os nobres). Nesse mesmo século objetivando aproximar as crianças das famílias, pois os filhos dos nobres eram criados pelas amas de leite e os da classe operária eram separados de suas mães, pois, elas precisavam trabalhar para garantir o sustento da casa. Houve a multiplicação das escolas.
Apesar da tentativa de aproximar as crianças da família, o uso de castigo corporal no lar tornou-se uma prática bastante comum. E devido aos maus tratos recebidos pela família que um grande número de menores mesmo tendo casa e família prefere viver nas ruas. Consequentemente abandonando a escola.
Mesmo com a vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente, é comum ouvirmos e assistirmos crianças vítimas de negligência, violência física, psicológica e sexual.
O modelo capitalista constituído por uma sociedade desigual, formada por classes antagônicas é ineficaz. Pois, concebe a criança como um ser a – histórico e insiste em não reconhecer as suas especificidades. Prevalecendo o conceito de criança do século XVII, em pleno século XXI.
É preciso pressionar o estado a tomar providências emergenciais de assistência a criança em larga escala.

A literatura infantil na sala de aula


Entendo que para as crianças é muito importante às situações de interação, contato, manuseio de materiais escritos para sua evolução e aprendizagem da leitura e da escrita. Mas, será ainda mais enriquecedor se este contato e manuseio forem com histórias de literatura infantil, pois os desenhos que se encontram nos livros são como uma chamada, um convite que fascina a criança, proporcionando-lhe interesse e prazer.
A literatura infantil se torna também um recurso extremamente importante para a formação da criança, uma vez que as estórias orientam a criança no sentido da sua maturação e dependência.
Um exemplo típico é a estória de João e Maria, um conto de fadas onde os dois irmãos se auxiliam mutuamente e termina alcançando o sucesso no seu objetivo o qual só se tornou possível num esforço conjunto.
Quando a criança assimila mutualidade passa a valorizar o apoio dos companheiros.
A criança ainda não é capaz de enfrentar o mundo sozinha, por isso faz-se necessário que ela adquira confiança em si mesma e daí passe a enfrentar os seus medos, e nesta tentativa adquira a oportunidade de transcender sua dependência imatura, conquistando assim um grande salto no seu desenvolvimento.