Informática Educativa



A revolução tecnológica que vivemos requer significativas revisões no sistema educacional. Cabe a escola participar do processo de mudança, introduzindo novas tecnologias para ajudar o educando a vivenciar situações que promovam a construção do conhecimento.
A informática educativa é um meio pelo qual, as instituições de ensino passam a dispor para promover a aprendizagem.
Mas se o ensino da informática limitar-se ao uso do computador para adquirir os conhecimentos funcionais da máquina, nada altera a aprendizagem em relação aos conteúdos das disciplinas.
É salutar, que as instituições de ensino adquiram serviços de empresas que utilizam os multímeios como instrumento pedagógico a favor da aprendizagem do educando, incluindo a visão que o projeto interdisciplinar constitui-se num caminho viável e favorável a construção do conhecimento.
Quando a informática é utilizada a serviço da educação emancipadora, o aluno ganha em qualidade de ensino e aprendizagem como também atende a demanda que a revolução tecnológica em curso impõe.

Premissas de um educador


Trazer a vida para a escola foi o grande objetivo de Célestin Frinet, educador que deixou contribuições importantes para todos aqueles transformar a ação educativa num espaço alegre, de cooperação e de construção de novos saberes.
Como educadora entendo que trazer a vida para a escola, significa estimular o aprendizado dos alunos através de jogos, cantos pedagógicos, atividades em grupos, aulas interativas, agregar recursos tecnológicos aos conteúdos curriculares, fazer aulas passeio, entre outros.
Convém lembrar que para o educador obter resultados significativos com os educandos é preciso:
Respeitar o ritmo dos alunos;
Evitar competições, trabalhar intensamente jogos cooperativos;
Nunca obrigar; mas tentar envolver os alunos por meio de brincadeiras que facilitem a aproximação das pessoas;
Propor gradativamente a aproximação lembrando que o contato físico é difícil para muitos;
Valorizar a participação, sem, contudo, expor o aluno;
Alternar com frequência a variação de estilos: mudando o tom de voz, os movimentos e gestos;
Ter alegria e entusiasmo no ministrar as aulas, a fim de contagiar os alunos.
Portanto, para que haja aprendizagem, é preciso que o professor tenha a vontade de escutar os alunos, ajudá-los a formular o seu pensamento, ouvir suas declarações e fazer de suas aulas uma constante interação. Afinal, “Ninguém avança sozinho em sua aprendizagem. A cooperação é fundamental.”

Rose Novaes