O desaparecimento da infância



Adicionar imagemAs crianças até o século XVII eram vistas como miniatura do adulto. O sentimento de infância não existia. Os poucos colégios que havia estavam reservado a um pequeno número de freqüentadores (os nobres). Nesse mesmo século objetivando aproximar as crianças das famílias, pois os filhos dos nobres eram criados pelas amas de leite e os da classe operária eram separados de suas mães, pois, elas precisavam trabalhar para garantir o sustento da casa. Houve a multiplicação das escolas.
Apesar da tentativa de aproximar as crianças da família, o uso de castigo corporal no lar tornou-se uma prática bastante comum. E devido aos maus tratos recebidos pela família que um grande número de menores mesmo tendo casa e família prefere viver nas ruas. Consequentemente abandonando a escola.
Mesmo com a vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente, é comum ouvirmos e assistirmos crianças vítimas de negligência, violência física, psicológica e sexual.
O modelo capitalista constituído por uma sociedade desigual, formada por classes antagônicas é ineficaz. Pois, concebe a criança como um ser a – histórico e insiste em não reconhecer as suas especificidades. Prevalecendo o conceito de criança do século XVII, em pleno século XXI.
É preciso pressionar o estado a tomar providências emergenciais de assistência a criança em larga escala.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito do seu blog, tenho lido com freqüência seus textos e aplicado em sala de aula.
Alexandre
Natal - RN

EDUTEC disse...

Olá, Alexandre
Amei seu comentário. Continue visitando o blog.
Abraço,
Rose